Dependendo do tipo da lesão, a cura tissular pode ocorrer por intenção primária ou intenção secundária. Na intenção primária, a ferida é limpa e seca e as bordas são aproximadas, como em uma ferida cirúrgica. Ocorre pouca formação de cicatriz, e a ferida geralmente se cura em uma semana. Na cura por intenção secundária, aferida ou defeito é maior e com um hiato, portando material necrótico ou morto. A ferida é preenchida de baixo para cima com tecido de granulação. O processo de reparação leva mais tempo e resulta em maior formação de cicatriz, com a perda da função especializada. As pessoas que se recuperam do infarto do miocárdio, por exemplo, apresentam traçado eletrográfico (ECG) anormais porque o sinal elétrico não pode ser conduzido através do tecido conjuntivo que substituiu a área infartada.
A condição do hospedeiro, do ambiente e da natureza e gravidade da lesão afetam o processo da inflamação e reparação. Qualquer uma das lesões previamente discutidas pode levar a morte da célula. Essencialmente, a membrana celular fica comprometida, resultando em fluxo irrestrito de íons. Sódio e cálcio penetram na célula, seguidos pela água, o que leva ao edema, cessando a transformação da energia. Os impulsos nervosos não são mais transmitidos; os músculos não se contraem mais. Á medida que as células se rompem, as enzimas lisossomais que destroem o tecido escapam, ocorrendo morte celular e necrose.
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